terça-feira, janeiro 03, 2006

Wikipédia - quando informação não significa conhecimento

Reparámos que a conhecida e requisitada Wikipédia descrevia assim o Integralismo Lusitano
"O Integralismo Lusitano designou, durante a I República, um agrupamento sócio-político de tendências antimodernas, antiliberais, antiparlamentares, antidemocráticas, centralistas, nacionalistas, católicas e sobretudo monárquicas, formado em Coimbra em 1914. Dada a sua ideologia, acabaram por se desligar da obediência ao exilado D. Manuel, reconhecendo como legítimo pretendente ao trono português o neto de D. Miguel I, Duarte Nuno de Bragança.
Teve como reputados dirigentes
António Sardinha, Alberto de Monsaraz, José Pequito Rebelo, José Hipólito Vaz Raposo, Francisco Vieira de Almeida, Luís de Almeida Braga, Luís Cabral Moncada ou Francisco Rolão Preto (mais tarde uma figura destacada dos inícios do Estado Novo, iniciador do chamado «movimento nacional-sindicalista»).
Politicamente activo, apoiaram o
Sidonismo, e participaram nas revoltas de Monsanto ou ainda na Monarquia do Norte; acabaram por desaparecer durante os primeiros anos do Estado Novo."
Permitimo-nos acrescentar apenas:
"Errado... não desapareceram: vejam www.integralmentelusitano.blogspot.com"
(alguns minutos depois da postagem deste texto, a informação que demos à Wikipédia foi apagada!...coisas da enciclopédia livre.)

segunda-feira, janeiro 02, 2006

Portugal 2006 - Odisseia na Ironia de Voltar Atrás

Como "mil anos são como o dia de ontem que passou", 2006 chegou depressa, quase repentinamente, e encontramo-nos no futuro esperado da Odisseia Espacial dos quadradinhos da BD norte-americana. Ou não...

De facto esse tempo não veio! Ou melhor, a forma de o viver tão anunciada na imagética dessas BD´e também de alguma cinematografia, é hoje pura ilusão no senso comum da humanidade.

E Portugal? Em que tempo se situa Portugal?

Portugal modernizou-se? Sim, sem dúvida!
Portugal desenvolveu-se? Obviamente, não.

Portugal vive no tempo da ironia. De um ironia que só a Alma Lusa conhece. A sua própria ironia...
A ironia de voltar atrás!

Portugal foi grande, imperial, conquistador, evangelizador, civilizador, aculturador... Portugal foi Pai.
Hoje é pequeno, em território e em Alma. Como se o retrocesso geográfico fosse o espelho do atrofio do seu Espírito. Porque da mesma forma que a doença material envalhece o animo, também a perda da propriedade palpável do Povo Português afecta a sua convicção de que se não trata de simples palmos de terra. São estensões visíveis e necessárias para se fazer cumprir na plenitude o Ser Português!

Mas não é só isso. Porque não pode ser só isso!

É a própria concepção (ou falta dela) do que é ser português e do que isso implica! E, de certa forma, do porquê de ser urgente sermos Lusos em todas as circustâncias da vida.
O que acontece agora é precisamente o contrário, com as devidas diferenças relativas, do que realizámos: somos aculturados e expropriados da nossa essência vital para a realização colectiva a que somos obrigados.

Perdemos hoje o sentimento dessa obrigação... sentimento tão nobre que a trasformava em liberdade. Porque sermos livres em pleno é sermos plenamente comuns, para alcançarmos a liberdade colectiva que de todos necessita e a todos premeia!

Por isso, que 2006 seja, ou contribua, para a restauração do Espírito Português, a fim de sermos a Pátria que todos desejamos, com os Portugueses que a constroem e dela necessitam: os Integralmente Lusitanos!