quinta-feira, dezembro 29, 2005

Constituição da "República" Portuguesa

Diz o Preâmbulo:
(...)"assegurar o Estado de Direito democrático e abrir caminho para uma sociedade socialista, no respeito da vontade do povo português, tendo em vista a construção de um país mais livre, mais justo e mais freterno".
(Decreto de aprovação da Constituição de 10 de Abril de 1976 que a "República" conserva no seu texto fundamental)

Impõe o Artigo 1º:
"Portugal é uma República soberana, baseada na dignidade da pessoa humana e na vontade popular"(...)


Dá que pensar esta "vontade"...

quarta-feira, dezembro 28, 2005

Presidenciais (?)

"Estão quase ai... quase quase... olhe bem, ouça ainda melhor... escolha, vá lá decida-se"...

Mas ver e ouvir o quê? Escolher o quê?
Ver e ouvir a parcialidade de todos os candidatos? As suas ligações e obediências partidárias? A sua falta de isenção? As suas mentiras quando dizem que são de todos os portugeses? A sua arrogância?

Não...
Eu ouço o Rei!
A sua imparcialidade ideológica. A sua independencia. A sua justiça. O seu amor à Patria que herdou dos avós guerreiros da Nação Valente!
Ouço a sua legitimidade que a republica usurpa a cada segundo.

Porque "reaportuguesar Portugal" necessita da congregação urgente de todos na pessoa comum e consensual do Rei!

Viva o Rei.
Viva Portugal.

domingo, dezembro 25, 2005

"Reaportuguesar Portugal"

O "reaportuguesamento de Portugal", ideia central que a primeira geração integralista tomou dos chamados Vencidos da Vida, é hoje o objectivo mais importante, diria mesmo supremo, da Pátria Lusa que constituimos. E os "tempos" são claramente de enorme dificuldade.

Portugal, a Nação valente da demanda conquistadora do mundo, o Povo corajoso que se quis cumprir em toda a parte, definhou!
Encontramos nas terras lusas um espírito rendido... um espírito que não é mais que a ausência do Espírito formador da nossa identidade indivual de subordinação à comunidade. Perdeu-se o Oriente do que somos, a referência máxima da nossa existência inevitável de Povo!

Mas qual é a razão, o fundamento, o critério?...

Parece geral o culto de um verbo que assumiu todos os momentos da nossa vida, apoderou-se dos recantos mais humanos da nossa Alma. Ter!
Ter tudo; ter todos; ter alguma coisa!

E Ser? O que somos? E a nossa Portugalidade, elemento definidor da génese do nosso Ser Imortal de Nação Soberana?!

"As três Espécies de Português"- Qual deveremos Ser?

Há três espécies de Portugal, dentro do mesmo Portugal; ou, se se preferir, há três espécies de português. Um começou com a nacionalidade: é o português típico, que forma o fundo da nação e o da sua expansão numérica, trabalhando obscura e modestamente em Portugal e por toda a parte de todas as partes do Mundo. Este português encontra-se, desde 1578, divorciado de todos os governos e abandonado por todos. Existe porque existe, e é por isso que a nação existe também.

Outro é o português que o não é. Começou com a invasão mental estrangeira, que data, com a verdade possível, do tempo do Marquês de Pombal. Esta invasão agravou-se com o Constitucionalismo, e tornou-se completa com a República. Este português (que é o que forma grande parte das classes médias superiores, certa parte do povo, e quase toda a gente das classes dirigentes) é o que governa o país. Está completamente divorciado do país que governa. É, por sua vontade, parisiense e moderno. Contudo contra a sua vontade, é estúpido.

Há um terceiro português, que começou a existir quando Portugal, por alturas de El-Rei D. Dinis, começou, de Nação, a esboçar-se Império. Esse português fez as Descobertas, criou a civilização transoceânica moderna, e depois foi-se embora. Foi-se embora em Alcácer-Quibir, mas deixou alguns parentes, que têm estado sempre, e continuam estando, à espera dele. Como o último e verdadeiro Rei de Portugal foi aquele D. Sebastião que caiu em Alcácer-Quibir, e presumivelmente ali morreu, é no símbolo do regresso de El-Rei D. Sebastião que os portugueses da saudade imperial projectam a sua Fé de que a família se não extinguisse.

(...)

O Poeta, Fernando Pessoa

"A Pátria" por António Quadros

Encontrei um conceito interessantíssimo de Pátria, da Pátria Lvsitana ao ler um artigo, "António Quadros: do saber à sabedoria" do autor Pinharanda Gomes.

"...a Pátria é um necessário do existir, referência de alma e de vida, a casa onde um homem deveras vive, ou a que pertence, sendo uma condição de liberdade. Em sua casa (mátria/pátria) o homem é livre....a Pátria propõe caminhos de redenção e de salvação. Portugal é um desses caminhos para quem haja escolhido amar a Pátria portuguesa e pensar nela, com ela, para ela. Sem pátria, o homem é naúfrago. Esta na beira do abismo, ou da loucura, mória, diziam os gregos, ligando esse conceito ao seu antónimo, visão clara, sophia..."