O que a imprensa teima em não publicar
Foi assassinado nessa noite de quarta-feira em Angola, na Missão do Bailundo (diocese de Huambo), o sacerdote missionário português José Afonso Moreira, de 80 anos, pertencente à Congregação do Espírito Santo (espiritanos). O sacerdote, que era natural da diocese de Vila Real (Portugal), estava em Angola há aproximadamente 40 anos. A Missão do Bailundo é uma missão emblemática, pois ali o antigo líder da UNITA (União Nacional para a Independência Total de Angola), Jonas Savimbi, montara seu quartel general. A UNITA, liderada durante mais de 30 anos por Savimbi, foi inicialmente um partido armado que lutou contra o colonialismo português em Angola. Depois da independência do país, em 1975, passou a fazer oposição armada ao MPLA (Movimento Popular de Libertação de Angola), que assumiu o governo. Após a morte de Savimbi, em 2002, a UNITA tornou-se num partido civil e abandonou a luta armada. Segundo padre Tony Neves, espiritano, referiu a Agência Ecclesia, o padre Afonso Moreira era um «símbolo daquela terra, porque ficou sempre ali», apesar das dificuldades. A polícia ainda não sabe o motivo do crime, mas as investigações já iniciaram. Segundo informações ainda não confirmadas, o sacerdote teria sido morto por arma de fogo. Padre Afonso Moreira havia celebrado as bodas de ouro sacerdotais em Portugal em 2001, ocasião em que a Câmara de Municipal de Vila Real condecorou-o. Apesar dos 80 anos de idade, padre Tony Neves afirma que ele «tinha muita dinâmica e olhava sempre para a frente». O missionário assassinado era primo do atual bispo de Bragança-Miranda, Dom António Montes. Na próxima quarta-feira será celebrada a missa do sétimo dia na Igreja Paroquial de Fortunhos, Vila Real.
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Um grupo de jovens agrediu fisicamente e ameaçou de morte esta quinta-feira o sacerdote franciscano Martin Kmetec, na localidade turca de Izmir, enquanto se encontrava na paróquia de Santa Elena. «Alguns rapazes tomaram pelo pescoço o sacerdote e gritaram: “mataremos todos”», revelou à agência «AsiaNews» o bispo Luigi Padovese, vigário apostólico de Anatolia, a mesma diocese na qual trabalhava padre Antonio Santoro, assassinado em 5 de fevereiro. Segundo explica o prelado à agência do Pontifício Instituto para as Missões Estrangeiras, a agressão é «fruto evidente de fanatismo». Aconteceu na paróquia que os Frades Conventuais dirigem. O religioso agredido, de nacionalidade eslovena, segundo o bispo, apresentou uma denúncia à polícia, «que não prestou muita atenção à notícia da agressão».
by ZENIT
1 Comments:
Destas noticias a imprensa não publica... Porque será?
A imprensa domina as sociedades. Levam ao poder quem quiserem, derrubam quem quiserem. E destas coisas não lhes convém publicar pois são destas coisas que abrem os olhos às pessoas.
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